sexta-feira, 25 de março de 2011

Atividades Diagnósticas.





Todo início de ano, é recomendável fazer a avaliação diagnóstica de seus alunos. Somente a partir dela será possível definir quais competências deverão ser desenvolvidas durante o ano e qual o conteúdo necessário para isso.



Fazê-la significa descobrir quais conhecimentos seus alunos trazem dos anos anteriores, como utilizam essas informações no dia-a-dia, o que cada um consegue fazer sozinho e em que casos necessitam de ajuda.



A avaliação pode ser feita com atividades específicas aplicadas nos primeiros dias de aula.

Selecionamos algumas atividades diagnósticas para sua reflexão que poderão ser modificadas, ampliadas e adaptadas às suas necessidades.



A avaliação diagnóstica é um instrumento de investigação do professor, em relação à aprendizagem do aluno, para analisar o que este já sabe e o que precisa ainda saber, e o que ele faz sozinho e o que faz com ajuda (de um par ou do professor).



A avaliação é um dos elementos do Plano de Ensino do professor. Por isso, deve sempre estar de acordo com os objetivos e conteúdos estabelecidos para cada classe/série/agrupamento de alunos.



Quando avaliamos, observamos o desempenho dos alunos como um todo, para que com os dados observados possamos interferir no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos com estratégias adequadas a cada um dos problemas detectados.



Assim, sugerimos a seguir alguns aspectos importantes a serem observados:



1- Sugestão de avaliação das atitudes dos alunos esperadas nas várias áreas curriculares:



• O aluno participa ativamente dos trabalhos em grupo?

• O aluno ajuda outros nas resoluções dos problemas?

• O aluno contesta aspectos com os quais não concorda?

• O aluno procura resolver problemas por seus próprios meios?

• O aluno procura ajuda com outras pessoas?

• O aluno procura ajuda em outros materiais?

• O aluno usa estratégias convencionais na resolução de problemas?

• O aluno usa estratégias criativas de resolução de problemas?

• O aluno justifica suas respostas?

• O aluno registra e socializa seus conhecimentos?



2. Avaliação de Língua Portuguesa em suas subáreas:



Linguagem oral



Habilidades gerais do aluno como falante:



• Expõe suas idéias e seus conhecimentos?

• Formula perguntas e respostas com clareza?

• Explica e defende seus pontos de vista?

• Expõe suas dúvidas?

• Leva em conta a finalidade de sua fala e o seu interlocutor?

• Gosta de ler textos em voz alta para os outros?



Habilidades gerais do aluno como ouvinte:



• Sabe sua hora de falar e de ouvir?

• Ouve a fala alheia?

• Tem concentração em quem fala?

• Percebe e explicita a finalidade da fala alheia?

• Gosta de ouvir textos lidos ou contados por outros?



Linguagem escrita



Habilidades gerais do aluno como leitor de textos diversos:



• Usa estratégia de antecipação por meio do portador/suporte de texto, do título, do autor, do gênero, da ilustração?

• Usa estratégia de inferência, levando em conta o contexto?

• Socializa sua leitura por iniciativa própria?

• Socializa sua leitura por solicitação de outros?

• Percebe a intencionalidade do autor?

• Lê em voz alta com fluência (depois de ter compreendido o texto)?

• Socializa quais tipos de texto gosta de ler?



Habilidades gerais do aluno como produtor de textos diversos (ficcionais e não-ficcionais):



• Relaciona a produção com a situação: finalidades do autor, gênero e interlocutor?

• Faz da produção um processo de trabalho no qual estão presentes várias etapas e suas versões do texto?

• Atende à modalidade textual solicitada, elaborando diversos tipos de texto de acordo com sua função social?

• Desenvolve o tema proposto, mantendo a coerência textual e usando recursos coesivos?

• Segmenta o texto de acordo com sua especificidade?

• Tem domínio relativo da ortografia, da acentuação e da pontuação?

• Fundamenta suas opiniões e respostas?



Aspectos a ser avaliados quanto à capacidade de leitura:



O aluno sabe:



• Localizar informação no texto?

• Inferir uma afirmação que não está dita no texto de forma explícita?

• Diferenciar textos por meio da identificação das características próprias de cada gênero textual?



Aspectos a ser avaliados quanto à produção de textos:



O aluno sabe:



• Elaborar ou parafrasear uma fábula?

• Distinguir narrador de personagem?

• Caracterizar as personagens e o ambiente?

• Empregar esquemas temporais básicos?

• Usar os recursos gráficos do discurso direto e outras pontuações básicas?

• Segmentar o texto em parágrafos?

• Usar os elementos coesivos (nexos e pontuação)?

• Empregar mecanismos básicos de concordância nominal e verbal?







Fonte: www.eaprender.com.br – Assessoria Pedagógica IBEP



quarta-feira, 23 de março de 2011

A importância do apoio familiar no acompanhamento psicopedagógico.

     












         



 O apoio familiar no acompanhamento psicopedagógico é super importante.
            Quando a família valoriza a aprendizagem do filho e quer o seu crescimento, ela busca ajuda, cobra resultados, não falta às sessões, questiona, quer saber o que o filho está fazendo, acolhe às orientações e tenta modificar ações.
            A psicopedagoga tem a oportunidade de fazer trocas constantes quanto à aprendizagem, a afetividade, às relações ocorridas na família, as dificuldades encontradas e observar o nível de ansiedade, orientar, esclarecer dúvidas, que favoreçam a aprendizagem e ouvir depoimentos como;
-Que bom doutora!, Eu estava me sentindo tão culpada, por estar mandando minha filha para a escola, com a filha da vizinha;
- Eu nunca tinha pensado nisto;
-Hoje eu vejo como foi bom o que aprendi aqui, tenho mais paciência com meu filho.
            A criança é beneficiada com a atenção, o cuidado, a confiança da família. Ela terá provavelmente bons resultados no acompanhamento.
            Quando ocorre o contrário, a falta de expectativa com relação ao filho, a falta de cuidado, o desinteresse pelas suas atividades, é triste a constatação e difícil  a conquista, as trocas, é preciso antes despertar o desejo, a auto-estima, cobrar a atenção e o compromisso da família, mostrando possibilidades de crescimento, conversando sobre os seus limites, o seu tempo de construção do conhecimento. As marcas já instaladas na criança, devido ao desprezo, às discriminações sofridas, precisam ser trabalhadas e superadas para que a aprendizagem ocorra.
            O trabalho é rico, subjetivo e gratificante, quando você consegue criar vínculos afetivos e ajudar a criança a vencer dificuldades e aprender a caminhar sozinha, buscando o conhecimento, com posturas modificadas ou com consciência da sua dificuldade, mas sabendo usar estratégias de solução favoráveis a uma vida melhor.
 
Christina Sales Novo Especialista em Psicopedagogia. ( 10/02/2010 )       
Psicopedagoga